29 de mai. de 2011

Though I'm just a kid, I'm not nearly as cool as they were...

Então,

Eu estou lendo o buzz book do momento - e também indicação da Nãx - que se chama "Just Kids". Depois de muito disputar o livro lá na Shakespeare & Co. e de xavecar um pouco o carinha da loja, eu finalmente consegui uma cópia do livro.

Pra quem quer saber mais sobre detalhes do livro, é só ler aqui ó.

A minha leitura é de uma ex-wicca que gosta de rabiscar na borda do caderno durante a aula, então eu peço paciência com os meus poucos comentários so far..

Eu estudo RI, ou seja, boring e wannabe serious, então eu fiquei super impressionada com a facilidade com que as pessoas escolhem as próprias brands no livro. As pessoas se declaram artistas e consideram suas opiniões, visões e trabalhos como válidos e, inclusive, melhor do que de muita gente reconhecida.

Sendo vítima eterna de falta de auto-estima, ou, como dizem por aí, vítima da baixa-estima (*), eu achei bastante surpreendente e, em certa medida, liberating. O problema é que, normalmente, eu não curto muito pessoas que super se levam a sério, de modo que isso nem seja uma coisa tão alienígena normalmente, só na minha cabecinha mesmo. Ainda assim, me parece que eu tenho uma cabeça muito "modéstia é tudo, viu?", de modo que eu jamais me identifico com essas coisas. Eu não sou internacionalista, eu estudo RI. Eu jamais diria que eu danço - nem isso -, eu, na verdade, faço umas aulinhas. Ou então com relação a desenhos, jóias ou com relação a qualquer outra coisa. Tudo bem, eu não sou boa em nada disso, mas sei lá, vai, dava pra inventar alguma coisa...

Outra coisa que eu achei incrível é o valor que a Patti e o Robert atribuíam às coisas de forma geral. Tudo tinha muito significado e ninguém era considerado idiota por atribuir esse significado às coisas - tá, mundo das droguinhas, outra década etc e tal, mas ainda assim eu achei interessante. Eu me lembrei do pacto que eu fiz com as minhas amiguinhas aos 11 anos de idade, essa coisa de ter um amuleto cheio de significado e de promessas de amizade eterna. Será que eu deveria ter abandonado para grow up ? Growing up significa ficar sério e chato; qual é a vantagem?

Sendo vítima constante da famigerada síndrome de Peter Pan, eu também tenho issues com growing up, de modo que uma vida de amuletos, pactos e conversas eternas sobre coisas que não são importantes para o mercado de trabalho, a construção de um bom CV e nem para 'mostrar" muito serviço ou cultura me pareceu extremamente atraente... Claro que eu ainda tenho esses momentos e objetos na minha vida, mas eu costumava ter mais. E claro que hoje eles são meio excêntricos e, em grande medida, fontes de guilty pleasure...

Outra coisa fascinante é como eles se entregam às coisas. Com isso eu consigo me identificar razoavelmente, já que eu sempre tenho fases e tal. O problema é que as pessoas me aturam quando eu tenho fases, elas nem acham muito louco, então, néam...

Bom, além de tudo isso, o livro é lindo, cheio de poesia - sem ser brega -, muito honesto, exciting e se passa em Nova York, aka my home/heart town. Eu estou amando cada página e achei que podia compartilhar pelo menos algumas referências do livro, já que o livro é a minha nova fase e vocês vão ter que me aturar.

O único porém é que, assim que eu comecei a procurar referências no livro, descobri que elas estavam se reproduzindo secretamente, de modo que eu vou colocar nesse post as referências das 12 primeiras páginas apenas. Se eu achar que devo ou sentir uma certa "demanda", coloco mais.

Aqui vão algumas referências:



























2 comentários:

Camis disse...

to so vendo se agora funfa isso aqui!
uma coisa, se a gente tirar as fotos das coisas q a gente salvaria, vc vai fazer um post ou é só pra vc? alguem já fez?

Gordelicieuse disse...

Vou fazer post sim, então pode mandar a foto!!!
O André prometeu que ia fazer, mas tá me enrolando...